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Uma análise preliminar dos casos de COVID-19 no Brasil.

30.03.2020

Por: Mell

Introdução

Estamos vivendo um momento de pandemia devido ao Covid-19 , com muitas análises e dados científicos sendo produzidos, em um grande movimento colaborativo da comunidade científica internacional. Muitas destas informações são fundamentais para a definição de políticas públicas para enfrentar esta pandemia.

Um grupo multidisciplinar de pesquisadores, reunidos no grupo Análise COVID-19 (que a seguir denominaremos simplesmente Grupo) no Facebook[1] , se propos a realizar coleta e análise de dados sobre  o COVID-19 com ênfase para os casos do  Brasil. O Grupo atualmente é formado por cerca de 150 pessoas (e aumenta com o passar do tempo), com formações diversas[2], e de  uma ampla faixa de idade. E este é um primeiro relato dos dados existentes.

A coleta de dados sendo realizada em sites oficiais[1] , devidamente validados e posteriomente analisados. O desafio é a rapidez com que os dados são produzidos, a diversidade de fontes e sem dúvida alguma a quantidade de informações que precisam ser analisadas. Mas é um trabalho necessário, para que possamos ter uma visão mais clara da situação mais próxima da real.

Outro desafio, talvez a mais importante, é a de transmitir estas informações de forma clara para uma grande maioria da população que não tem formação cientifica, não conhece e portanto não entende uma análise cientifica da situação. O desafio é alcançar um publico mais amplo, com informações precisas e que sejam de fácil compreensão da população. Mas é um desafio que precisamos vencer, e em pouco tempo.

A seguir  faremos uma apresentação de alguns resultados que já foram obtidas com as análises dos dados coletados. Ressaltamos que devido a rapidez com a situação se modifica, muitos dados podem se tornar desatualizados muito rapidamente.


[1]     Endereço do grupo https://www.facebook.com/groups/209394433489296/

[2]     Alunos de graduação, de pós-graduação,  pos-doutorado, docentes, pesquisadores. Formações em aŕeas de saúde, humanas, exatas e tecnológicas.


Citar algumas des

Introdução

Estamos vivendo um momento de pandemia devido ao Covid-19 , com muitas análises e dados científicos sendo produzidos, em um grande movimento colaborativo da comunidade científica internacional. Muitas destas informações são fundamentais para a definição de políticas públicas para enfrentar esta pandemia.

Um grupo multidisciplinar de pesquisadores, reunidos no grupo Análise COVID-19 (que a seguir denominaremos simplesmente Grupo) no Facebook[1] , se propos a realizar coleta e análise de dados sobre  o COVID-19 com ênfase para os casos do  Brasil. O Grupo atualmente é formado por cerca de 150 pessoas (e aumenta com o passar do tempo), com formações diversas[2], e de  uma ampla faixa de idade. E este é um primeiro relato dos dados existentes.

A coleta de dados sendo realizada em sites oficiais[1] , devidamente validados e posteriomente analisados. O desafio é a rapidez com que os dados são produzidos, a diversidade de fontes e sem dúvida alguma a quantidade de informações que precisam ser analisadas. Mas é um trabalho necessário, para que possamos ter uma visão mais clara da situação mais próxima da real.

Outro desafio, talvez a mais importante, é a de transmitir estas informações de forma clara para uma grande maioria da população que não tem formação cientifica, não conhece e portanto não entende uma análise cientifica da situação. O desafio é alcançar um publico mais amplo, com informações precisas e que sejam de fácil compreensão da população. Mas é um desafio que precisamos vencer, e em pouco tempo.

A seguir  faremos uma apresentação de alguns resultados que já foram obtidas com as análises dos dados coletados. Ressaltamos que devido a rapidez com a situação se modifica, muitos dados podem se tornar desatualizados muito rapidamente.


[1]     Endereço do grupo https://www.facebook.com/groups/209394433489296/

[2]     Alunos de graduação, de pós-graduação,  pos-doutorado, docentes, pesquisadores. Formações em aŕeas de saúde, humanas, exatas e tecnológicas.


Citar algumas destas fontes?

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Introdução

Estamos vivendo um momento de pandemia devido ao Covid-19 , com muitas análises e dados científicos sendo produzidos, em um grande movimento colaborativo da comunidade científica internacional. Muitas destas informações são fundamentais para a definição de políticas públicas para enfrentar esta pandemia.

Um grupo multidisciplinar de pesquisadores, reunidos no grupo Análise COVID-19 (que a seguir denominaremos simplesmente Grupo) no Facebook[1] , se propos a realizar coleta e análise de dados sobre  o COVID-19 com ênfase para os casos do  Brasil. O Grupo atualmente é formado por cerca de 150 pessoas (e aumenta com o passar do tempo), com formações diversas[2], e de  uma ampla faixa de idade. E este é um primeiro relato dos dados existentes.

A coleta de dados sendo realizada em sites oficiais[1] , devidamente validados e posteriomente analisados. O desafio é a rapidez com que os dados são produzidos, a diversidade de fontes e sem dúvida alguma a quantidade de informações que precisam ser analisadas. Mas é um trabalho necessário, para que possamos ter uma visão mais clara da situação mais próxima da real.

Outro desafio, talvez a mais importante, é a de transmitir estas informações de forma clara para uma grande maioria da população que não tem formação cientifica, não conhece e portanto não entende uma análise cientifica da situação. O desafio é alcançar um publico mais amplo, com informações precisas e que sejam de fácil compreensão da população. Mas é um desafio que precisamos vencer, e em pouco tempo.

A seguir  faremos uma apresentação de alguns resultados que já foram obtidas com as análises dos dados coletados. Ressaltamos que devido a rapidez com a situação se modifica, muitos dados podem se tornar desatualizados muito rapidamente.


[1]     Endereço do grupo https://www.facebook.com/groups/209394433489296/

[2]     Alunos de graduação, de pós-graduação,  pos-doutorado, docentes, pesquisadores. Formações em aŕeas de saúde, humanas, exatas e tecnológicas.


Introdução

Estamos vivendo um momento de pandemia devido ao Covid-19 , com muitas análises e dados científicos sendo produzidos, em um grande movimento colaborativo da comunidade científica internacional. Muitas destas informações são fundamentais para a definição de políticas públicas para enfrentar esta pandemia.

Um grupo multidisciplinar de pesquisadores, reunidos no grupo Análise COVID-19 (que a seguir denominaremos simplesmente Grupo) no Facebook[1] , se propos a realizar coleta e análise de dados sobre  o COVID-19 com ênfase para os casos do  Brasil. O Grupo atualmente é formado por cerca de 150 pessoas (e aumenta com o passar do tempo), com formações diversas[2], e de  uma ampla faixa de idade. E este é um primeiro relato dos dados existentes.

A coleta de dados sendo realizada em sites oficiais[1] , devidamente validados e posteriomente analisados. O desafio é a rapidez com que os dados são produzidos, a diversidade de fontes e sem dúvida alguma a quantidade de informações que precisam ser analisadas. Mas é um trabalho necessário, para que possamos ter uma visão mais clara da situação mais próxima da real.

Outro desafio, talvez a mais importante, é a de transmitir estas informações de forma clara para uma grande maioria da população que não tem formação cientifica, não conhece e portanto não entende uma análise cientifica da situação. O desafio é alcançar um publico mais amplo, com informações precisas e que sejam de fácil compreensão da população. Mas é um desafio que precisamos vencer, e em pouco tempo.

A seguir  faremos uma apresentação de alguns resultados que já foram obtidas com as análises dos dados coletados. Ressaltamos que devido a rapidez com a situação se modifica, muitos dados podem se tornar desatualizados muito rapidamente.


[1]     Endereço do grupo https://www.facebook.com/groups/209394433489296/

[2]     Alunos de graduação, de pós-graduação,  pos-doutorado, docentes, pesquisadores. Formações em aŕeas de saúde, humanas, exatas e tecnológicas.


Um retrato do Brasil (até 24 de março/26 de março)

O Brasil pela sua dimensão continental, o início das contaminações  deve ter ocorrido em momentos diferentes, e em menor escala, deve ocorrer  o mesmo em diferentes municipios do mesmo estado. Uma análise preliminar foi realizada pelo  Grupo com dados disponíveis até o dia 24 de março na primeira analise, sobre casos em cada estado do Brasil. Uma segunda análise foi realizada com apenas alguns estados e o Distrito Federal, com dados  até o dia 26 de março.  Nas duas próximas subseções, faremos uma breve descrição dos das dados analisados.

Distribuição de casos por região e estados do Brasil///

De acordo com os dados analisados, foi constatado  que

O total de casos da região SUDESTE contribui com 56,71% dos casos Brasileiros. Abaixo, podemos observar a contribuição das demais regiões:

  1. SUDESTE: 56,7% (4 estados analisados)
  2. NORDESTE: 16,1% (9 estados analisados)
  3. SUL: 12,8% (3 estados analisados)
  4. CENTRO-OESTE: 10,2% (4 estados analisados)
  5. NORTE: 4,1% (7 estados analisados)

.Os d[1] ados indicam claramente que o maior número de casos, estão concentrados na região Sudeste, o que podemos considerar como esperado, pois além de possuir a maior população do Brasil (um pouco menos que 87 milhões de habitantes, ou um pouco mais que 40% da população brasileira, segundo dados do IBGE),  possuem dois aeroportos que  servem de ponto de conexão (HUB) para diferentes partes do pais e sendo a porta de saida e entrada de muitos vôos internacionais. Exceto pelo Centro-Oeste e o Norte, a proporção de casos segue a o tamanho da população de cada região. Uma possível explicação, é que no Centro-Oeste temos uma forte presença do agronegócio, o que deve aumentar o fluxo de pessoas , comparativamente à região Norte, além da diferença na densidade populacional enttre as duas regiões. Se consideramos apenas a densidade populacional das cinco regiões, ocorre uma inversão entre a região Nordeste e a região Sul, que tem uma densidade populacional maior que a do Nordeste.  Mas isto necessita de estudos mais detalhados, para podermos obter conclusões mais robustas.  Além disto, seria necessário verificar  em que momento começou a ocorrer a notificação de casos (lembrando que possivelmente ocorre uma subnotificação dos casos em todo país).


Um retrato do Brasil (entre 24 de março/26 de março)

O Brasil pela sua dimensão continental, o início das contaminações  deve ter ocorrido em momentos diferentes, e em menor escala, deve ocorrer  o mesmo em diferentes municipios do mesmo estado. Uma análise preliminar foi realizada pelo  Grupo com dados disponíveis até o dia 24 de março na primeira analise, sobre casos em cada estado do Brasil. Uma segunda análise foi realizada com apenas alguns estados e o Distrito Federal, com dados  até o dia 26 de março.  Nas duas próximas subseções, faremos uma breve descrição dos das dados analisados.

Distribuição de casos por região e estados do Brasil

De acordo com os dados analisados, foi constatado  que

O total de casos da região SUDESTE contribui com 56,71% dos casos Brasileiros. Abaixo, podemos observar a contribuição das demais regiões:

  1. SUDESTE: 56,7% (4 estados analisados)
  2. NORDESTE: 16,1% (9 estados analisados)
  3. SUL: 12,8% (3 estados analisados)
  4. CENTRO-OESTE: 10,2% (4 estados analisados)
  5. NORTE: 4,1% (7 estados analisados)

.Os d[1] ados indicam claramente que o maior número de casos, estão concentrados na região Sudeste, o que podemos considerar como esperado, pois além de possuir a maior população do Brasil (um pouco menos que 87 milhões de habitantes, ou um pouco mais que 40% da população brasileira, segundo dados do IBGE),  possuem dois aeroportos que  servem de ponto de conexão (HUB) para diferentes partes do pais e sendo a porta de saida e entrada de muitos vôos internacionais. Exceto pelo Centro-Oeste e o Norte, a proporção de casos segue a o tamanho da população de cada região. Uma possível explicação, é que no Centro-Oeste temos uma forte presença do agronegócio, o que deve aumentar o fluxo de pessoas , comparativamente à região Norte, além da diferença na densidade populacional enttre as duas regiões. Se consideramos apenas a densidade populacional das cinco regiões, ocorre uma inversão entre a região Nordeste e a região Sul, que tem uma densidade populacional maior que a do Nordeste.  Mas isto necessita de estudos mais detalhados, para podermos obter conclusões mais robustas.  Além disto, seria necessário verificar  em que momento começou a ocorrer a notificação de casos (lembrando que possivelmente ocorre uma subnotificação dos casos em todo país).


Informações resumidas

  • Todos os estados tem apresentado uma curva de crescimento dos casos relatados ,mas  a existencia de muitos casos não notificados, deve ser considerado.
  • Ainda estamos na etapa inicial, portanto o número de casos, tende a aumentar rapidamente nos pŕoximos dias, e infelizmente devem aumentar a taxa de óbitos.
  • Estados com climas diferentes , apresentam um crescimento dos casos, indicando que se a temperatura ou a humidade  influirem, o efeito é muito pequeno.
  • Existem diferenças de alguns dias do inicio de casos em diferentes estados, com o passar dos dias, esta diferença deve ficar irrelevante, e o comportamento futuro vai depender de quais medidas cada estado tomou para o controle da pandemia.
  • No atual momento a única solução efetiva é o isolamento , reduzindo drasticamente o número de infectados. O rompimento do isolamento, terá um efeito desastroso, aumentando rapidamente o número de casos, saturando rapidamente o sistema de saude existente.
  • Com profissionais de saúde sendo infectados , o sistema de saúde vai diminuir sua capacidade de atendimento, piorando mais a situação que poderá ocorrer devido ao rompimento do isolamento.
  • Repetimos: no momento, sem remedios, sem vacina a única solução para evitar mortes é o isolamento.
  • O caso da Itália é muito significativo, na data de hoje (28 de março), ultrapassou o número de dez mil mortos, muito mais do que o número de mortos registrado na China. A Itália demorou para decretar o isolamento/quarentena, optando por manter a economia ativa. E o Brasil infelizmente está querendo seguir o mesmo caminho. Mantido as proporções,  no final de abril teremos neste caso mais de 30 mil mortos, isto se o isolamento for retomado, caso contrário será muito maior.
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