Biomédica, Neurocientista (mestra e doutora), Professora @Unisinos e #SciComm em @redeanalise. Ela/Dela | #DefendaoSUS
Dados do Canadá🇨🇦, com 10 milhões de doses de vacinas de RNA aplicadas:
➡️As taxas de miocardite após a vacinação são baixas (0,97 – 1,37 casos por 100.000 doses de vacina)
➡️Custo-benefício segue alto, inclusive para indivíduos de 12-17 anos 👇🧶
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https://www.cmaj.ca/content/194/45/E1529
Nos EUA🇺🇸, “a taxa geral de aceitação da vacinação contra SARS-CoV-2 varia de 53,6% a 84,4%”, e esse baixo valor pode ser em decorrência da hesitação vacinal por medo de efeitos adversos pós-vacinação, revela uma revisão sistemática
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https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S2211335521003648
O quanto poderíamos evitar impactos da COVID-19, por milhão de 2ª doses de vacinas de RNA administradas em homens de 12-29 anos?
➡️11.000 casos de COVID-19
➡️560 internações hospitalares
➡️138 internações em UTI
➡️6 mortes por COVID-19
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https://www.ahajournals.org/doi/full/10.1161/CIRCULATIONAHA.121.056583
Os valores acima são em comparação com 39–47 casos possíveis de miocardite após a vacinação, onde a maioria desses casos são leves-moderados e tem resolução positiva.
Ainda, o artigo revela que os riscos de miocardite após uma 3ª dose são ainda menores
A COVID-19 traz um risco pelo menos 4x MAIOR de eventos adicionais de miocardite, vs. vacinação por vacinas de RNA:
➡️10 por 1 milhão devacinados após 28 dias da última dose
➡️40 por 1 milhão de pacientes após 28 dias do teste positivo para SARS-CoV-2
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https://www.nature.com/articles/s41591-021-01630-0?fr=operanews
Ainda, no artigo acima, cabe reforçar que “riscos aumentados de pericardite e arritmias cardíacas foram associados após um teste SARS-CoV-2 positivo. Associações semelhantes não foram observadas com nenhuma das vacinas COVID-19”
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https://www.nature.com/articles/s41591-021-01630-0?fr=operanews
O presente estudo tem várias limitações: o artigo considera dados de internações hospitalares e atendimentos de emergência, portanto, eventos menos graves de miocardite ou miopericardite em ambulatórios podem ter sido perdidos.
Mas isso só reforça que o risco de eventos graves pela vacina é MUITO menor. Mesmo pensando nas faixas etárias onde, dentro desses baixos riscos, os maiores valores foram vistos. Ainda, não é possível estabelecer relação de causa entre os eventos de miocardite e a vacinação.
Os intervalos de confiança acabaram ficando grandes, ou seja, os dados tem uma variabilidade importante, e é sempre importante que mais estudos sigam sendo feitos para monitorar a segurança da vacinação, que segue alta e com alto custo-benefício!
Resumo: “os benefícios da vacinação contra o vírus da COVID-19 na redução da gravidade da COVID-19, internação hospitalar e mortes superam em muito o risco de desenvolver miocardite”
Mesmo grupos mais jovens, a vacinação + monitoramento de eventos adversos é a melhor estratégia
Originally tweeted by Mellanie Fontes-Dutra (Mell) 🌻 (@mellziland) on 21 de November de 2022.